O ESPELHO
O céu inteiriçou-se a todo o comprimento
do vidro ao levantar a persiana.
Levou as mãos ao rosto, atravessou a sala, ao canto
da qual reinava o espelho, e aproximou-se
dele como o não fazia há muitos anos.
Luís Miguel Nava, Poesia Completa 1979-1994
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