CASTANHAS & JEROPIGA
Sentemo-nos.
Que o mundo fique à porta
e seja apenas
a vista da janela:
uma araucária e o sol nos prédios.
Traz as castanhas, são as últimas,
e a jeropiga velha.
O melhor é bebermos a garrafa toda
e deixarmos somente cascas,
que Dezembro vai frio
e não sei se haverá
castanheiros para o ano.
Nuno Dempster, blog A Esquerda da Vírgula
10 comentários:
Além de amiga. sou «fã» do Nuno Dempster...Bom lê-lo também aqui.
Já teve ocasião de ler Londres, também dele, publicado pela &etc?Pergunto porque a distribuição da editora deixa bastante a desejar...
Abraço
Maria, recebi o teu tempo e o meu ficou um pouco mais nosso!
lindo poema com tempo dentro
:-)
beijos do
heduardo
Castanhas e jeropiga ficam aqui melhor do que no meu blogue. Muito obrigado pela atenção.
Gosto deste poema e de tantos do Nuno. Obrigada.
desprender o mundo
como quem aquece as mãos do frio do presente que não se escolhe
___
um beijo enorme maria manuel
e obrigada pelos demais abraços
Beber a poesia de quem a sabe escrever.
Obrigada por trazeres Nuno Dempster... e o seu link.
Um beijo, Maria Manuel.
Belíssimo poema, como o Nuno Dempster já nos habituou.
Um beijo, Maria Manuel.
Que belas castanhas
Bj
senti o aroma!
hoje venho fazer-te um convite para passares lá no Voando.
jeropiga ou água-pé?! confesso que hesito ... rss
seja como for, que a garrafa vá até ao fim... hup...hup...
beijo
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