vai. voa. reaparece vestal e depois
adversária da noite e profética do barro. voa visionária e bíblica
sobre
as páginas d0 indomínio e rente à fala dos que murmuram templária. vai e volta depois. nómada. pura.
desencoberta e diáfana. ser ilha é preciso.
ilha ilha ilha ilha.
_________________________e
tivesse o dia esta cor de plátano meio de seda meio de rendição e finalmente serias o arrasto da claridade. que chega sempre. sem o gosto das semanas e dos meses em que te foram facas o azedume das sílabas.________os mortos vivem fora do escuro enquanto fazemos de conta que somos magnólias negras no chão da noite que se rende ao dia._________rasga-se a folha em espuma e esta em átomos. a luz é um código anacrónico a romper a figura de estilo que é arco e flecha num jogo sem pertença circunscrito ao poder da evocação.
tivesse a vida um deslize de punhos abertos na matéria figural dos astros e mais perto estaríamos do fulgor que é texto dentro do texto das horas.
é hora. de desmultiplicar este herbário que vive no coração. e voltar a ser sorriso. escrevente.
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Isabel Mendes Ferreira, in blog PIANO
6 comentários:
A nossa Isabel
sempre
a luminosa Isabel! sublime em sua secreta "obscuridade"...
beijos
A Isabel,
velha conhecida destas andanças
é uma grande mulher de letras!
Bjs
até corei....
bom saber que nos gostam...:(
obrigada aos amigos.
obrigada à Maria Manuel que aqui me "plantou".
beijo.íssimo de terno.
imf
"Já tive oportunidade e o gosto de ler o livro da Isabel. Belíssimo!
" vai e volta depois. nómada. pura.desencoberta e diáfana. ser ilha é preciso.
ilha ilha ilha ilha."
Uma jóia.
é sempre muito bom (re)ler a Isabel ( a diva das palavras )
aqui ,ali ou mais além
.
um beijo às duas
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