fosse o corpo só meu e uma pedra
o atingisse e abatesse.
se a chuva viesse agora pedir para nascer nos
meus olhos e as imagens se fizessem nuvens
do que desejo, descobriria uma
alma e procuraria incansável
a identidade dela.
quando morrer, pulsando na forte corrente
do vento que me vier esconder, descobrirei
uma alma e procurarei incansável
a carne dela
Valter Hugo Mãe, estou escondido na cor amarga do fim da tarde
o atingisse e abatesse.
se a chuva viesse agora pedir para nascer nos
meus olhos e as imagens se fizessem nuvens
do que desejo, descobriria uma
alma e procuraria incansável
a identidade dela.
quando morrer, pulsando na forte corrente
do vento que me vier esconder, descobrirei
uma alma e procurarei incansável
a carne dela
Valter Hugo Mãe, estou escondido na cor amarga do fim da tarde
3 comentários:
Belo!
bonito poema. :)
Espectacular, gosto do estilo de poesia que seleccionas, é forte!
:-)
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