Nenhum regresso está preso às pálpebras.
Explicam-me, por fábulas, que só o que resta
do Verão é sensível à luz - como as ombreiras das
portas ou o restolho batido pela impossibilidade
do vento - e eu acredito.
Alguma coisa há de verdade em tudo isto
(nenhum regresso está preso às pálpebras):
olho por dentro do silêncio e o negrume
é nítido como um grito.
Sandra Costa, «Nenhuma Flor»
9 comentários:
Olá, amiga!
Raramente comento no meu blog, os comentários que fizeram ao que escrevi.
Mas desta vez, fiz.
Cumprimentos meus
há tempos de nenhuma flor?...
sim, de facto, muito s,
[ ? há que semeá-las
de va ga ri nho :)
beijO
~
Este é um livro muito belo da Sandra Costa. Este é um dos belos poemas do livro. "Nenhum regresso está preso às pálpebras"...
Um beijo Maria M.
não sei destes regressos
talvez porque os olhos se perderam no silêncio
.
.
.
muito bonito
e não conhecia
obrigada
um beijo
" nenhum regresso está preso às pálpebras» .
Este poema é muito bonito , e por aqui , pelo poema , ficou o gosto de a conhecer ...
Cordialmente
__________ JRMarto
Olhar por dentro do silêncio, reconhecer o som da solidão.
Gosto muito dos poemas de Sandra Costa. Não conhecia este.
Obrigada, Maria M.
É bom ver-te de volta!
Um beijo.
Boas leituras.Obrigada pela partilha.
Continuação de Boas Fériasssssss
Bjs
grato. belo poema.
não conhecia nem a obra, nem a autora.
beijo
Belíssimo poema.
Uma poetisa a ter em devida conta.
Beijo
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